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SEBASTIÃO DA GAMA, centenário (1924-2024)
Sebastião Artur Cardoso da Gama nasceu em 1924 e morreu em 1952. Foi poeta e professor. A sua obra encontra-se ligada à Serra da Arrábida, onde vivia, que tomou por motivo poético de primeiro plano (desde logo no seu livro de estreia, Serra-Mãe, de 1945), e à sua tragédia pessoal motivada pela tuberculose. Além da obra citada, merecem referência Cabo da Boa Esperança (1951) e Campo Aberto (1950). O seu Diário, editado postumamente em 1958, é um interessantíssimo testemunho da sua experiência como docente e uma valiosa reflexão sobre o ensino, escrita numa prosa de grande qualidade.
PELO SONHO É QUE VAMOS
Pelo sonho é que vamos, comovidos e mudos.
Chegamos? Não chegamos? Haja ou não haja frutos, pelo sonho é que vamos.
Basta a fé no que temos. Basta a esperança naquilo que talvez não teremos. Basta que a alma demos, com a mesma alegria, ao que desconhecemos e ao que é do dia a dia.
Chegamos? Não chegamos? – Partimos. Vamos. Somos.
Sebastião da Gama
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