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Luís Soares Barbosa publicou “onde sopra o vento” em 2004, nas Edições Quasi, “embora seja noite”, em 2007, na Cosmorama e “sobre fio de lume”, em 2008, também na Cosmorama. Em 2016, a Câmara Municipal de Braga editou “e fico só e falo com as sombras”, livro distinguido com o Prémio Literário Maria Ondina Braga. Mais recentemente, na Officium Lectionis, apareceram “longos dias breve o medo” (2022) e “a poesia vende pouco” (2023). Profissionalmente é professor catedrático na Universidade do Minho e investigador no INESC TEC e na Universidade das Nações Unidas.
a pegada a mim me despossui.
por isso prefiro orvalho intacto, ou a imperceptível oxidação dos dedos, a toda a volúpia do caminho.
nada de mim resta no limiar que fui.
nem voz nem rosto silvado ou cabra-cega, tudo o que abro só a vida o toma despossuída a luz, abençoada.
Luís Soares Barbosa, em “A poesia vende pouco”. Officium Lectionis, 2023
2 a 13 de março | Sala de Exposições Infografia: A vida das mulheres durante o fascismo e as conquistas da Revolução de Abril de 1974
Autoria Movimento Democratas das Mulheres Celebramos a revolução levando nas mãos os cravos nascidos em abril, para que não se esqueça que o facismo foi para as mulheres o tempo de silêncios e silenciamentos terríveis, de profundas humilhações e total ausência de direitos, foi o tempo das discriminações e das opressões das mulheres.
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