Se não conseguir visualizar corretamente este email, clique aqui para ver no browser.
Eu gosto de gostar de gostar. Sinto, como o nosso complexo Pessoa, que é coisa boa, e, embora me digam que se gosta de coisas e se amam pessoas, eu gosto muito de pessoas, de certas pessoas, claro, e amo profundamente outras, aquelas por quem o meu coração estala em todos os momentos, aconteça o que acontecer. Podia dizer “Te quiero mucho”, como às vezes dizem os “nuestros hermanos”, mas não o digo. “Amo-te”, “Te amo”, é outra loiça. Dizer-se que se ama, quando se ama, é coisa profunda de se dizer. E queima, como nos disse o Camões. Quanto aos outros verbos, aos seus matizes, usemo-los no momento e na forma adequados. E não me venham dizer que desconhecem momento e forma, que disso percebemos todos a enormíssimos potes.
José Moreira da Silva, em Gramática das coisas. Edições Morfema (2022), p. 72.
José Moreira da Silva, professor universitário aposentado, linguista, autor e editor, tem dedicado toda a sua vida ao estudo e ao ensino da Linguística e da Língua portuguesa. Publicou obra extensa em revistas da especialidade, é cronista em jornais e revistas variadas, e trouxe a público "Dizem", "Língua e Literatura - Diversos", "Ósculo na areia", "A língua move-se", "Linguística, Literatura e Outra Flora", "Poemas de Sol e Sombra - Anagogia", "Sete traços na parede nua" e, agora, " Gramática das Coisas". Nestas obras, o autor põe em relevo as suas facetas de linguista, poeta, romancista e cronista literário.
Até 12 de outubro | Sala de Exposições Encontros de Imagem 2022 Exposição "Strength and Spirit: The Resilient Women of Afghanistan", Farzana Wahidy
Após as minhas primeiras viagens fora do Afeganistão – no Canadá, nos EUA e na Europa, entre 2007 e 2008 – percebi que a imagem das mulheres afegãs fora dominada pela perspetiva estrangeira. Embora eu respeite e valorize o trabalho dos jornalistas e fotógrafos estrangeiros, acho importante que as pessoas por esse mundo fora possam ver a perspetiva feminina de alguém que viveu e sentiu essa realidade, de modo a obter uma compreensão mais profunda do Afeganistão. Tendo como objetivo apresentar um ponto de vista feminino afegão, documento as mulheres afegãs nas suas vidas quotidianas, onde enfrentam restrições religiosas e costumes tradicionais que as pressionam enormemente. Casamentos infantis forçados, abuso físico e sexual, risco de assassinato e execução pública, e ainda proibição do trabalho e educação, são apenas algumas das lutas que enfrentam diariamente. Nos últimos anos, também concentrei o meu foco nas mulheres afegãs que vivem fora do Afeganistão, e na nova geração de mulheres afegãs, dentro e fora do Afeganistão, que se esforçam por trazer mudança às suas vidas e lutam por um futuro melhor para si e para as suas filhas.
Nota biográfica da fotógrafa Farzana Wahidy é uma premiada fotógrafa documental afegã, mais conhecida pelo seu trabalho com mulheres e raparigas no Afeganistão. Foi a primeira fotógrafa, mulher afegã a trabalhar com agências de comunicação social internacionais. Wahidy tem documentado a vida das mulheres afegãs por mais de uma década, criando recentemente a Afghanistan Photographers Association. Wahidy nasceu em Kandahar em 1984 e mudou-se com 6 anos para Cabul com a sua família. Frequentou a escola durante a guerra civil afegã, e posteriormente uma escola ‘ilegal’, aquando da tomada do poder pelos Talibãs em 1996. Após a sua derrota em dezembro de 2001, Wahidy concluiu o ensino secundário, integrando posteriormente um programa de dois anos no AINA Photojournalism Institute. Em 2004 começou a trabalhar como fotógrafa para a Agence-France Presse e mais tarde juntou-se à Associated Press. Licenciada em Fotojornalismo pelo Loyalist College no Canadá, trabalha atualmente num mestrado em Belas Artes de Ação Pública nos Estados Unidos. O trabalho de Wahidy tem sido largamente publicado em revistas e jornais internacionais, tendo também realizado trabalhos para várias ONGs. Em 2014 criou um projeto para formar fotógrafos afegãos, rever a lei dos direitos de autor, e para pesquisar a história de fotografia no Afeganistão. As fotografias de Wahidy têm sido apresentadas em exposições individuais e coletivas no Afeganistão, Canadá, Estados Unidos, Índia, Paquistão, Alemanha, Itália, Noruega, Suíça, China, Finlândia e França.
Entrada livre.
1 a 15 de outubro | Sala de leitura R/C Letras francesas: viagem fotobibliográfica de autores da literatura francesa
Temporada Portugal-França 2022 – uma iniciativa de diplomacia bilateral. Org. BLCS. Entrada livre.
1 a 15 de outubro | Corredor Central R/C Exposição de Mylene Prado "Janelas de Braga"
Nascida no Brasil, cidadã portuguesa, iniciou a sua carreira artística pintando cartões, telas, esculturas em argila, pinturas em papel reciclado. Ganhou p 1º lugar na categoria Abstrata num Concurso de Pintura em Tela e participei de várias exposições de telas e esculturas. Entrada livre.
14 a 30 de outubro | Sala de Exposições Exposição Documental "Vitor de Sá"
Org. Fundação Bracara Augusta. Apoio: BLCS. Entrada livre.
15 a 29 de outubro | Corredor Central R/C Exposição sobre o "Barroco"
A arte do Barroco, Regência e rococó. O Barroco em Braga e o Palácio de D. José de Bragança. Org. BLCS. Entrada livre.
APRESENTAÇÃO DE LIVROS E ENCONTROS COM ESCRITORES
1 de outubro (sábado) |11h00 | Para famílias 4 de outubro |14h30 | Para escolas Apresentação do livro com hora do conto “Juca, a laranjeira que queria crescer e voar”
De Marta Ferreira, edição Cordel d’Prata. Atividade integrada no âmbito do Mês das Bibliotecas Escolares. Organização da Rede de Bibliotecas de Braga.
1 de outubro | 15h00 | Auditório Apresentação e leitura encenada do livro "A menina que se Sentia Esquisita"
De Analu Carvalho. Mediação de Marta Moreira. Leitura encenada por Estefânia Surreira. Entrada livre.
8 de outubro | 11h00 Apresentação do livro infantil “Kika e Lucky”
De Maria Lúcia Duarte, edição Cordel d’Prata. Entrada livre.
8 de outubro | 15h30 A Literatura e os Autores ao Vivo
Conversa com João Reis sobre a sua obra, conduzida por António Ferreira. Entrada livre. João Reis (Vila Nova de Gaia, 1985) é autor de vários romances: A Noiva do Tradutor (2015|2019); A Avó e a Neve Russa (2017), finalista do Prémio Fernando Namora; A Devastação do Silêncio (2018), semifinalista do Prémio Oceanos 2019; Quando Servi Gil Vicente (2019), também finalista do Prémio Fernando Namora; e Se com Pétalas ou Ossos (2021). O seu romance Bedraggling Grandma with Russian Snow está nomeado para a edição de 2022 do Dublin Literary Award. Os seus livros foram já publicados nos EUA, no Brasil, na Sérvia e na Geórgia.
Em 2015, foi finalista do Bare Fiction Prize, na categoria «flash fiction», e, em 2018, foi-lhe atribuída uma das bolsas de criação literária da DGLAB. Licenciado em Filosofia, fundou a Eucleia Editora (da qual foi editor durante dois anos), viveu e trabalhou na Escandinávia e traduz obras de línguas escandinavas para português.
8 de outubro | 15h30 Apresentação do livro Pelo “Foot-Ball” Braguês
De João Lopes. Intervenções: Miguel Bandeira e Rui Ferreira. Entrada livre.
“Motivado por uma profunda afeição ao clube do coração e afoito ao resgate da memória dos factos, sobretudo, dos pioneiros que têm sido injustamente esquecidos, João Lopes dá-nos agora à estampa a partilha da pesquisa intensa que tem vindo a desbravar, na esteira de seu Pai, com a mesma espontaneidade e entusiasmo, as origens do futebol, bem como dos primórdios do desporto, em Braga. Nesse sentido, este é, sem dúvida, mais um contributo de saudar, necessário ao prosseguimento de mais investigações e da procura de novos factos. Por isso João Lopes recorreu infatigavelmente a outras fontes, a outras instituições locais e externas, procurando os denominadores comuns das pessoas e dos lugares por onde estas passaram. Pela leitura do Pelo Foot-ball Braguês perpassa todo um conjunto de constantes e realidades estruturantes elucidativas à compreensão das origens do futebol e do desporto contemporâneo em Portugal. A sua afirmação em Braga, em particular, nas duas primeiras décadas do século XX, em que o futebol disputa a popularidade com o ciclismo. De início pontuam os militares e os estudantes, respetivamente, devido à prática de exercício físico quotidiano, e à introdução da ginástica e da educação física nos curricula escolares. João Lopes, resgata-nos toda uma memória avulsa, que nos relata: desde o processo de afirmação federativa distrital; dos programas de solidariedade social dos clubes; do problema emergente da necessidade dos clubes disporem de um recinto homologado para a prática de futebol; passando aos desacatos provocados pelos jogos; das polémicas na imprensa; das primeiras notícias relativas a remunerações de atletas, até, inevitavelmente, às transferências de jogadores, mas também de dirigentes, hoje em dia mais um fenómeno mais raro. Estamos perante um testemunho acrescentado, que prossegue o trabalho de desbravamento das origens e consolidação do futebol em Braga, muito particularmente da busca das raízes do Sporting Clube de Braga. É certo que continuam, e continuarão a existir muitas lacunas e interrogações, mas o esforço de João Lopes, por si só, é digno de todo o nosso apreço e atenção. Porque somos todos nós que ficamos a ganhar com este trabalho de pesquisa que vem enriquecer as memórias e o património de Braga. Uma certeza fica, o debate continua.” - In Prefácio, de Miguel Melo Bandeira
11 de outubro | 10h30 | auditório Apresentação do livro pop up “Nós, as crianças… temos Direitos: a Convenção sobre os direitos da criança em pop-up 360º, com atividades exploraratórias"
Editado pela APEI – Associação de Profissionais de Educação de Infância. Organização: Divisão da Educação do Município de Braga. Apoio: BLCS. Entrada livre.
14 de outubro | 10h00 | Crianças do 1º ciclo |15h00 | Seniores Encontro com o autor e leitura de um conto do livro “Contos para serem contados”, de Rogério Pereira e Sílvia Mota Lopes (il.).
Edição Espaço e Memória – Associação Cultural de Oeiras. Moderação Lídia Borges (escritora). Duração: 90min. Inscrições prévias de grupos através do email seec@blcs.pt.
15 de outubro | 11h00 Apresentação do livro infantil "7 Bichos a Rimar"
De Sílvia Duarte. Apresentação a cargo de Maria Fátima Fernandes. Edição de autor. Entrada livre.
|