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Agosto e setembro PI-FLU – mergulhar na leitura em piscinas e praias fluviais
Atividade da BLCS fora de portas nas piscinas da Junta de Freguesia de Dume, Junta de Freguesia de Lamas, Junta de freguesia de Sobreposta, Junta de Freguesia de Nogueira, Fraião e Lamaçães, Piscina da Rodovia.
16 e 30 de agosto (3ª feiras) | 15h00 | Piscina da Rodovia Animação Rodamoinho
19, 31 de agosto (6ª feiras) | 15h00 | Piscina de Sobreposta - Animação Rodamoinho
ATIVIDADES INFANTO-JUVENIS
3ª feiras | 10h30 ou 14h30 Sessões de cinema infantil e juvenil
Marcação para grupos com número superior a 10 pessoas, gratuita e obrigatória através do e-mail seec@blcs.pt até 2 dias de antecedência.
21 de agosto | 16h00 | Museu dos Biscainhos Mari Popó e suas peripécias conta… “O rapaz que despejou o mar”, de Paul Brown
"O Miguel adora construir castelos na areia, mas as ondas insistem em arruinar as suas construções, até que um dia, tem uma ideia de génio e... se queres saber mais atreve-te a entrar nesta aventura comigo e com o Miguel e vem saber o que anda o Miguel a preparar, será que vai correr bem? ou correr mal? " Dinamização: Mari Popó (Margarida Silva) Público-alvo: crianças dos 3 aos 10 anos e pais Duração: 50 min. Inscrições gratuitas e obrigatórias através do e-mail seec@blcs.pt até 2 dias de antecedência
Até 28 de agosto Arte entre livros - Grupo Arte CELANO
Esta mostra pretende dar continuidade ao trabalho desenvolvido pelo Grupo de Artistas Arte Celano, o qual esteve menos ativo nos últimos dois anos, devido à pandemia. Os artistas envolvidos são: António Miranda - Barcelos (Pintura); Mário Rebelo de Sousa- Âncora (Desenho); Laurinda de Brito- Esposende (Pintura) Rosário Pedro - Nine (Pintura) ; Nikta Sajjadi - Lisboa (Aguarela) ; Fernando Fernandes- Guimarães (Fotografia); Pierre-Michel de Keyn - Valdreu ( Pintura) ; Madalena Macedo - Barcelos (Pintura). Inauguração às 15h00
Entrada livre.
Até 31 de agosto | Corredor central R/C EXPOSIÇÃO de Pintura “Entre o Desenho e as Cores” de Rosa Magalhães
Um conjunto de emoções, amor, antagonismo, vénia e o significado que o palco da vida desperta. Obras que a autora – influenciada pelas cores - mergulha no retrato que a natureza oferece. A força do vermelho. A alegria do amarelo. A doce infância do rosa. A paz do azul. O sabor do laranja. O bem-estar do verde. O mistério da noite, muitas vezes incompreendido. Traços de uma brisa de liberdade – redonda – que desperta sem começo nem fim. Alma com arte, liberdade presa numa artéria do coração.
Entrada livre.
Até setembro | Sala de leitura do R/C KURUI_o ar fica mais leve quando o respiras
Os eixos da cidade romana cruzam-se na Biblioteca Lúcio Craveiro da Silva. Naquele alinhamento de pedras que são fundações dos pórticos antigos. Há por ali perto também uma passagem para o submundo. Onde Ulisses recebeu instruções precisas do adivinho Tirésias. Sobre uma última viagem que tinha ainda que fazer. Já depois de regressar a Ítaca. Quando lá fui o chão estava coberto de fungos brancos assustadores. Voltei recentemente num gesto pessoal de apaziguamento. E senti a passagem surpreendentemente tranquila. Acredito que pela presença da Carolina. Que ficou à minha espera do lado de fora. Como se eu tivesse mergulhado de cabeça num dos seus livros de mitologia para crianças. Este trabalho conclui entrelaçamentos fundadores de um percurso artístico de reconstrução e transfiguração na cidade. E é igualmente uma prece por um milagre que vire a sombra do avesso. Realiza-se de uma forma interior quase invisível. Invocando assim a viagem solitária de Ulisses para cumprir as indicações que recebeu do adivinho cego no submundo. O processo foi iniciado de forma involuntária quando desmontei a intervenção que fiz na biblioteca em maio. E acabei por deixar lá ficarem os vestígios de um ritual poético quase impercetível. Quando semeei no cascalho em torno das fundações romanas berlindes espelhados que guardei do nascimento constelacional deste projeto ético-artístico. No pombal pagoda do Museu dos Biscainhos. Com extensão a outros seis locais da cidade. Faz vinte anos hoje. Dia de São Bento. Parecem agora simples gotículas de água. Mas são capazes de transformar pernas em asas. Literalmente. Aconteceu comigo ao fotografá-los de cima para baixo. Como se fossem revoadas de pássaros. Os berlindes-semente indiciam uma germinação em curso. Que reconheci estar alinhada com a resposta desconcertante que Júlio César deu à minha filha no Museu de Arqueologia D. Diogo de Sousa. Através de um rolinho de papel oráculo rematado com uma fita vermelha. Dias depois de ela lhe ter enviado uma mensagem irreverente por pombo-correio na Braga Romana. Dizia a missiva vinda do submundo que “a persistência anda sempre de mãos dadas com o propósito”. O pombo-correio que levou a mensagem da minha filha até ao reino de Hades e Perséfone tinha duas rémiges brancas. E uma anilha azul na pata. Segundo as nossas rimas mágicas pombo-correio rima com casa. As casas dos pombos-correio são as montanhas imaginárias que desenham na paisagem. E nos religam ao infinito.
Entrada livre.
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