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Alvito S. Pedro, décadas de 30, 40. O casario desta aldeia solar, visto de longe, parecia um rebanho de ovelhas a pastar ervas tenras na encosta do monte. E nem lhe faltava pastor nem razão para o não ter. Ali, naquele reino ignaro e silvestre, ditava leis a máxima de Cícero: “consuetudinis magna vis est”. E se o senador estatuiu que a tradição infrangível devia ser gravada a fogo na alma inconcussa do alvitense; o prior, desde o ambão, determinou que ele apenas podia prestar culto a um só Deus verdadeiro, ainda que trino na sua natureza transcendente.
Fernando Pinheiro, do Conto “Adelino D’Aldeia, o maior jogador-de-pau d’aquém e d’além-Cávado, em “Terra Mater: Contos, lendas e narrativas”, Calígrafo Edições (2017)
Fernando Pinheiro é natural de Ucha (Barcelos), onde nasceu em 1949, reside em Braga desde 1982, e é licenciado em Direito e também em Estudos Superiores Especializados em Teatro na Educação. Foi professor do ramo humanístico no ensino secundário, e está atualmente aposentado das funções de técnico superior de ação cultural da Câmara Municipal de Braga. Participou em numerosos projetos associativos e artísticos, na área do teatro, da literatura e da música, e continua a desenvolver trabalhos de ator, dramaturgo e encenador, particularmente na área do teatro sénior e amador. Tem obras vertidas em todos os géneros literários, desde a poesia ao teatro, passando pelo conto, romance e ensaio, e assinou numerosos artigos em coletâneas, jornais e revistas.
Fernando Pinheiro será homenageado no âmbito da Iniciativa Escritores do Minho, a decorrer durante o mês de maio
7 a 25 de maio | Sala de Exposições Exposição PERSPECTIVAS DE ARTE GALEGA - Grupo GALEOSKA- Galegos Koa Arte
Curadoria: Rosa Vaz Artistas: Pintura : Martina Bugallo, Sergio Ribeiro, Fernando Cobo, Jose Miranda, Josecho Gonzalez, Carmen Sampedro, Maria Fortes Blanco, Olalla Buceta, Tania Ulloa, Tucho Escultura : Manuel Garcia, Marcos Soto, Maria Fortes Blanco Leitura de poesia: Carmen Sampedro.
Abertura a 7 de maio, 16h30
23 de maio e 6 de junho Exposição CENTURIUM MMXXII INCLUIR+
Exposição com os materiais criados pelas instituições e outros materiais adaptados que integram o projeto CENTURIUM INCLUIR+: tabuleiros de Jogo MOINHO, elementos do Centurião e coroas de louros. Concurso de melhor tabuleiro CENTURIUM INCLUIR+. O sistema de votação poderá ser presencial e online, através de interações com gostos ou comentários.
Organização: CENTURIUM e Serviço BAI da BLCS
28 de maio a 18 de junho | Sala de exposições Exposição PANDEMANIAS: COVIDEOS E COVIDÁRIOS: Em volta duma magnólia e dum vírus, de Nannipinto.
Esta exposição surgiu da aparente paragem de um mundo que seguia a mil. Uma magnólia e recortes de jornal lembram o medo, a solidão e a morte em tempo de pandemia. Abertura dia 28 de maio, pelas 16h00. Entrada livre.
APRESENTAÇÃO DE LIVROS E ENCONTROS COM ESCRITORES
5 de maio | 18h00 | ZOOM Ciclo do Desassossego das Palavras Apresentação do livro “O português à descoberta do brasileiro”
Com Fernando Venâncio, Marco Neves e José Moreira da Silva. Edição Guerra e Paz, 2022. Org.: BLCS; Guerra e Paz Acesso ao link ZOOM: https://us06web.zoom.us/j/86291354963 No âmbito do Dia Mundial da Língua Portuguesa. Mote BLCS - A minha Língua é a Paz
SINOPSE De um lado ao outro do oceano Atlântico, que língua une ou separa essas duas margens que se chamam Portugal e Brasil? Fernando Venâncio, o autor de Assim Nasceu uma Língua, livro encantador e êxito incontestado, provoca-nos, diverte-nos e desafia-nos com a sua nova obra, O Português à Descoberta do Brasileiro. Com veemência e uma desassombrada ironia, Venâncio rejeita duas formas de os portugueses olharem para a língua tal qual é falada pelos brasileiros. Rejeita a devoção derretida do ai que giro e denuncia os gritos de horror perante o que portugueses puritanos acham ser atrocidades lexicais e semânticas dos brasileiros. O Português à Descoberta do Brasileiro é um hino à liberdade, um livro que se distancia e ri das formas de conservadorismo e autoritarismo linguístico, afirmando a soberania de todos os falantes da língua portuguesa, estejam em que lado do Atlântico seja. O famigerado AO90 só veio gerar áreas de caos e desconforto, tentando caçar e amarrar o que se deseja que seja o português à solta. A fenda gramatical entre a língua falada e escrita no Brasil e em Portugal é irreversível: ninguém tem de ter medo desse afastamento e dessa liberdade.
7 de maio | 11h00 | BLCS Apresentação do livro “Antagónico” de Gabriel Gomes.
Com a convidada Jaqueline Rodrigues. Ele entra. E assim começa a história, várias vezes. Ela sai. E assim continua a história, várias vezes. No folhear deste livro viveremos num vórtex de recomeços que nos levam numa viagem atribulada. Trespassando uma névoa de memórias percebemos que a linha entre a realidade e a ficção é muito ténue e faz-nos constantemente questionar o passado, o presente e o futuro. Nesta solitária viagem a dois ele será a turbulência dela e ela a dele. Dentro do pequeno cosmos que se cria nestas páginas seremos constantemente esbofeteados pelos antagonismos da vida, pois a vida não é linear, a vida não é uma ficção, mas, se pensarmos bem, podia ter sido. Edições Esgotadas.
11 de maio | 16h00 | ZOOM |FACEBOOK LIVE Livros com RUM Fernando Pinheiro à conversa com António Ferreira.
Livros com RUM Fernando Pinheiro à conversa com António Ferreira.
Org. BLCS, RUM No âmbito da iniciativa Escritores do Minho, um projeto concelhio de leitura da Rede de Bibliotecas Escolares de Braga (RBB)
19 de maio | 18h30 | Auditório da BLCS Apresentação dos livros “Acílio da Silva Estanqueiro Rocha: Filosofia e Utopia.
No âmbito das Letras Galegas 2022 Apresentação dos livros “Acílio da Silva Estanqueiro Rocha: Filosofia e Utopia. Premio Sapientia 2019” e “Historia de la Hermenéutica. Devenir y Actualidad de la Filosofía de la Interpretación” - Apresentação a cargo do Professor Bernhard Josef Sylla (ELACH/Universidade do Minho) Descrição: A apresentação destes dois livros no mesmo evento tem uma razão intrínseca – ambos os livros são testemunho exemplar da colaboração de longa data entre a Filosofia aquém e além do Rio Minho. Os professores Acílio da Silva Estanqueiro Rocha, Professor emérito da Universidade do Minho, e Marcelino Agís Villaverde, Professor titular da Universidade de Santiago de Compostela, são os arautos desta colaboração, que se tem desenvolvido ao longo dos últimos 25 anos. Mas, para além do dinamismo que as ações interuniversitárias documentam, é inegável que a sabedoria, o mérito filosófico e a excelência profissional dos dois professores tenham dado o alento decisivo para esta tão rica história de amizade entre as duas filosofias, a minhota e a galega. Os dois livros testemunham isto, cada um à sua maneira: o primeiro homenageia o Prof. Acílio Rocha, distinguido com o II Prémio Sapientia, prémio outorgado pela Sociedade Interuniversitária de Filosofia com sede em Santiago de Compostela; o segundo apresenta-nos a História da Hermenêutica, desde as suas origens na Antiguidade até aos nossos tempos. O que torna este livro especialmente interessante para o público português e espanhol são dois grandes capítulos sobre o desenvolvimento da investigação hermenêutica em Espanha e Portugal, com subcapítulos sobre este desenvolvimento nas regiões da Galiza e do Minho. Marcelino Agís Villaverde, Javier Barcia González & Rocío Carole Tosar (coord.) (2021). Acílio da Silva Estanqueiro Rocha: Premio Sapientia 2019). Santiago de Compostela. Marcelino Agís Villaverde (2020) Historia de la Hermenéutica. Devenir y Actuali- dad de la Filosofía de la Interpretación. Madrid/Porto: Sindéresis.
20 de maio | 21h00 | Auditório Sarau - Escritores do Minho: Fernando Pinheiro
Organização: Rede de Bibliotecas de Braga e Agrupamento de Escolas Carlos Amarante Fernando Pinheiro é natural de Ucha (Barcelos), onde nasceu em 1949, reside em Braga desde 1982, e é licenciado em Direito e também em Estudos Superiores Especializados em Teatro na Educação. Foi professor do ramo humanístico no ensino secundário, e está atualmente aposentado das funções de técnico superior de ação cultural da Câmara Municipal de Braga. Participou em numerosos projetos associativos e artísticos, na área do teatro, da literatura e da música, e continua a desenvolver trabalhos de ator, dramaturgo e encenador, particularmente na área do teatro sénior e amador. Tem obras vertidas em todos os géneros literários, desde a poesia ao teatro, passando pelo conto, romance e ensaio, e assinou numerosos artigos em coletâneas, jornais e revistas.
21 de maio | 15h30 | Auditório BLCS Apresentação do livro "Longos Dias Breve o Medo"
De Luís Soares Barbosa, a cargo de Eduardo Jorge Madureira. Edição Officium Lectionis (março 2022).
PALESTRAS, CONFERÊNCIAS E OUTRAS AÇÕES
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