Exposição de trabalhos em ráfia “O que o tempo não apagou”
Por Celeste Almeida (participante da Oficina Entre Agulhas e Linhas – Artes e ofícios)
SINOPSE: tudo começou em 1970, nas aulas de trabalhos manuais na Escola Professor Gonçalo Sampaio.
Foi ali que realizei o meu primeiro cesto de ráfia, uma peça simples, mas que carrego comigo até hoje, com orgulho, como um marco de início de uma paixão. Ao longo dos anos, essa arte ficou adormecida, mas o cesto sobreviveu ao tempo, testemunhando cinco décadas de memórias e transformações.
Em 2020, durante o confinamento da COVID-19, o gosto pela arte e pela criação manual renasceu com nova força.
Retomei a prática de criar cestos de ráfia, agora como uma forma de preencher o tempo e dar vazão à minha imaginação. O que começou como uma atividade pessoal rapidamente se transformou em uma redescoberta de uma tradição ancestral, inspirando-me a explorar novas formas e estilos.
Ao longo deste percurso, tive o privilégio de partilhar esta habilidade com outras pessoas, garantindo que essa arte, rica em história e significado, não se perca no esquecimento.
Esta exposição celebra essa jornada, um tributo à permanência das coisas simples e ao poder das mãos e da mente de dar vida e formas, texturas e cores.
Público-alvo: Público em geral